quarta-feira, 5 de maio de 2010

O Avatar e nós

Esta semana eu já estava com um texto pronto para a postagem no blog, porém minha esposa pegou o filme Avatar na locadora para assistirmos. Gostei muito do filme, não só pelas imagens maravilhosas, pelas cores e efeitos especiais, mas principalmente pelas dezenas de textos que poderei escrever sobre o filme em função da reflexão que ele nos traz. Dentre os temas possíveis de trabalhar, resolvi escrever sobre algo que exerce um grande poder em nosso mundo, algo que pode tanto ajudar, quanto prejudicar, estou falando do DINHEIRO. No filme isto fica muito bem retratado, visto que é o principal motivo pelo qual os exploradores estão naquele planeta, querem o minério tão precioso que está em seu solo, e o que precisar ser feito para a conquista deste objetivo será feito, independente se para isto for necessário a destruição de um povo.
Não quero ser hipócrita e dizer que não preciso de dinheiro, a questão toda são os efeitos gerados nas pessoas pelo mesmo, é por ele que todos trabalham, e muitas vezes trabalham muito. Alguns jogam com a sorte para conseguí-lo, e outros vão aos extremos da violência e da força, chegando a matar um semelhante para conseguí-lo.
Eu diria que atualmente seria quase uma utopia acreditar que algum dia nossa sociedade irá mudar os pesos entre o "TER" e o "SER". Hoje em dia a busca desenfreada pelo "TER" chega ser assustador, as pessoas perdem os limites de certo e errado, de justo e injusto, simplesmente fazem o que for preciso para conseguirem o que querem. A lei é: "Os fins justificam os meios", como já escrito por Maquiavel em O Príncipe.
Volto a frisar, eu não sou um demagogo em dizer que não preciso de dinheiro, é claro que preciso, e trabalho muito para conseguí-lo, entretanto, acredito que devemos buscar também nossos objetivos em relação ao "SER", estou me referindo que também precisamos trabalhar a nossa evolução "espiritual", melhorar nosso interior. A corrida na conquista dos "metais" é inevitável, de qualquer modo podemos fazer isto de maneira sustentável, sem prejudicar outros nesta busca, sem fazer o mal ou destruir qualquer coisa.
Deveríamos repensar e valorizar mais o sentimento humano, despertar o "amor fraternal" que está como uma brasa fraca em nossos corações. Vamos jogar gasolina nesta brasa, tornando nossas vidas mais prazeirosa e alegre.
Acho que vale a pena tentar, eu estou tentando, e digo que vale a pena.

Que assim seja!

Leandro